Estudos mostram que a prevalência do TOD em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) varia, geralmente, entre 20% e 40%, com alguns estudos específicos, como o de Soke et al. (2018), apontando para a marca de 28% em média.
O TOD é uma comorbidade comum no TEA e o seu diagnóstico é importante para um plano de intervenção adequado, pois as duas condições exigem abordagens diferentes, embora possam coexistir e interagir entre si, o que pode confundir pais, terapeutas e educadores. Isso acontece porque:
• Dificuldades nas habilidades sociais e a rigidez cognitiva no TEA podem levar a comportamentos que se assemelham ao TOD.
• A dificuldade de comunicação no TEA pode ser interpretada como oposição quando, na verdade, é uma reação à frustração.
Sendo assim, é fundamental compreender que nem todos os comportamentos desafiadores em crianças com TEA são indicativos de TOD. Por isso, o diagnóstico deve ser feito por profissionais capacitados.
O Transtorno do Espectro Autista e o Transtorno Opositivo Desafiador têm seus critérios de diagnósticos definidos pelo DSM-5-TR e CID.
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Se usar este texto cite meu livro como referência:
Souza Neves, Regiane. Transtorno do Espectro Autista: Conhecer, Diagnosticar, Intervir e Orientar. Souza & Neves Edições. Clube de Autores. 5ª edição. São Paulo, 2025 (ISBN: 978-65-5392-356-0)
